O Tarô é um oráculo que reflete o Homem, seu estado e seu meio, o micro e o macrocosmo. É um conjunto de símbolos que serve para orientar o homem em sua jornada existencial, em seu processo de auto descobertas. De revelar-se. É o espelho da alma!
O Tarô é um conjunto de imagens arquetípicas, é um conjunto de símbolos, é um legado de homens sábios, é também uma representação simbólica da Árvore da Vida, mas é, sobretudo, um instrumento de autoconhecimento que nos leva a auto descobertas... No Tarô está sintetizada, em sua simbologia, toda a manifestação do Ser Humano, do mundo superior e de suas conexões com o Todo! Tudo em nossa existência pode ser encontrado nos arcanos do Tarô.
O Tarô não é um oráculo que sirva a adivinhação, ele é baseado na estrutura mental e emocional do ser humano, nos fatores naturais da existência e de acontecimentos da vida, portanto é um oráculo para análise, interpretação e compreensão. Os arquétipos contidos no Tarô apresentam nossa essência, nosso comportamento, nossos sentimentos e nosso processo de desenvolvimento...
Quando aprendemos sobre a linguagem simbólica e arquetípica do Tarô, adquirimos condições para melhor compreendermos a existência humana. Quando se consegue entender a linguagem simbólica do Tarô, adquire-se condições para melhor compreender a existência humana. Estudando as lâminas do Tarô, o psicólogo suíço Carl Gustav Jung descobriu que a linguagem contida nestas lâminas era uma linguagem arquetípica. Essa linguagem é composta pelos arquétipos, que significam as verdades da alma (psique). Estes arquétipos acompanham o homem desde tempos remotos e estão diretamente ligados ao Inconsciente Coletivo. (JUNG, Carl Gustav. Jung e o Tarô, Uma jornada arquetípica. Ed. Cultrix. São Paulo. 1999.)
O Tarô representa o espelho da alma humana, em seus símbolos e arquétipos estão registradas todas as possibilidades da vida, as tendências e os caminhos, que são conseqüências de ações assumidas. A “não ação” também é ação. O Tarô expressa o comportamento de uma situação e/ou do ser humano, ou seja, analisa um caminho envolvendo a pessoa, os outros e os possíveis resultados sempre baseado no conteúdo mental, emocional e vibracional de quem o consulta.
O Tarô nos traz também um grande conteúdo filosófico e ensinamentos de ordem moral. Nos permite viajar no tempo e no espaço, identificando acontecimentos que podem vir a acontecer (futuro) se permanecermos com os mesmos hábitos e esquemas mentais (passado e presente). É, portanto, uma fonte de autoconhecimento e de individuação*[1].
A introspecção provocada pelo estudo dos seus símbolos nos leva a uma percepção mais clara da vida, mais plena, sábia e produtiva.
Este oráculo estabelece a relação do Homem com sua Alma, com o Todo, com sua própria existência, com Deus. E nesse processo temos o chamado Autoconhecimento.
A introspecção provocada pelo estudo dos seus símbolos nos leva a uma percepção mais clara da vida, mais plena, sábia e produtiva. Este oráculo esclarece a relação do Homem com sua Alma, com o Todo, com sua própria existência, com Deus. E nesse processo temos o chamado Autoconhecimento.
Interpretar o Tarô é compreender o ser humano durante sua grande viagem existencial, compreender a busca por si mesmo e por sua realização pessoal. Compreender os arquétipos do Tarô é um caminho para se desvendar os mistérios de si mesmo e é por essas características que o Tarô é um instrumento terapêutico capaz de ajudar eficazmente o indivíduo em sua busca.
O universo do Tarô é muito amplo e pode ser profundamente explorado visando o autoconhecimento, auto-ajuda, orientação, meditação e terapia.
Estrutura do Tarô
O Tarô é composto por Arcanos, são 78 lâminas (cartas) com nomes e símbolos próprios. Estas imagens são interpretadas através do estudo da simbologia própria e arquetípica do Tarô. Estes significados não podem ser alterados, independentemente de que Tarô se interprete, pois Tarô é Tarô. Alguns Arcanos Maiores são conhecidos por diferentes nomes, mas todos conservam sua essência original. O mesmo ocorre com todos os Arcanos: todos têm os mesmos atributos (em qualquer Tarô). O que os diferencia são apenas as imagens e as explicações mais elaboradas, com mais exemplos (sempre análogos), uns dos outros. Pode ocorrer em alguns casos, quando se estuda um Tarô Moderno, por exemplo, identificarmos que, além da simbologia do próprio Arcano, temos também a simbologia própria daquele autor, que agrega informações, mas jamais elimina ou altera informações essenciais.
Os Arcanos do Tarô
A palavra Arcano, derivada da expressão grega Arcanum, significa "grande segredo"
O Tarô está dividido em três partes:
A 1ª parte representa Deus / O Espírito e é constituída pelos 21 dos Arcanos Maiores;
A 2ª parte representa o Homem, é simbolizada pel'O Louco, Arcano XXI nas escolas da Tradição antiga, ou XXII, em algumas abordagens modernas. Considerado como Arcano Zero, representa a síntese do Tarô.
- 22 Arcanos Maiores: A essência dos Arcanos Maiores representa os aspectos de orientação pessoal (personalidade), de uma situação, do livre-arbítrio, tendência do destino e o mundo das idéias. Representa o Plano do Homem, da Natureza e do Espírito.
A 3ª parte representa o Mundo Visível e é representada pelos 56 Arcanos Menores, formando 4 séries de 14 cartas cada e quatro naipes, além das figuras da corte.
- 56 Arcanos Menores: A essência dos Arcanos Menores representa os resultados obtidos através do livre-arbítrio, das escolhas, indica caminhos e atitudes a se seguir. Estão relacionados a rotina e ao cotidiano. Representa o mundo manifesto.
Tarô é um oráculo que nos presenteia com a oportunidade do autoconhecimento, é nosso espelho é o "Revelar-se a si mesmo" através dele!
A Adivinhação é sempre muito solicitada, mas é um equívoco acreditar que o Tarô seja, singelamente, um instrumento adivinhatório. Através dele observamos apenas tendências lógicas e racionais, compatíveis com o estado emocional de quem o consulta. É a Lei da Causa e Efeito em ação constante.
[1]*"Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por 'individualidade' entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir 'individuação' como 'tornar-se si mesmo'" (Jung, 1928, p.49).
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Man, em sânscrito quer dizer mente, e Tra quer dizer instrumento.
Portanto, mantra quer dizer literalmente instrumento para a liberação da mente. O mantra é uma vibração sonora que, quando emitido corretamente, exerce um efeito poderoso em nosso corpo e mente. Ele acalma nossas mentes e sentidos, relaxam o corpo e nos liga a energias superiores, pois sua vibração provoca a limpeza de energias de vibração mais baixa.
O mantra é definitivamente uma palavra de poder,
uma palavra sagrada, que deve ser usado com propriedade e consciência.
Os mantras são sons sagrados que ajudam a entrar em estado de meditação. Dotados de grande força energética, eles também nos ajudam a harmonizar nossos medos, ansiedades e desejos. Para que funcionem bem, convém praticá-los com regularidade, pode ser diariamente, ou pelo menos em dias alternados.
A palavra mantra provém do sânscrito e tem muitas diferenças sutis de significado “instrumento da mente”, “linguagem divina” e “linguagem da fisiologia espiritual humana” são apenas algumas de suas conotações. O mantra é um instrumento para curar os problemas que todos nós enfrentamos na vida. Como afirma o mestre místico sufi Vilayat Inayat Khan: “A prática do mantra literalmente amassa a carne do corpo com a repetição de sons. As células delicadas dos complexos feixes de nervos são submetidas a um martelar constante, um ataque à carne pelas vibrações do som divino”.
A prática do mantra pode ajudar você a se sentir mais calmo e energizado. Pode ajudá-lo a lidar com situações difíceis ou desagradáveis, propiciando uma idéia do que fazer ou ajudando-o a ter paciência e perspectiva para simplesmente deixar que as coisas aconteçam. O mantra é um método pessoal ativo e pacífico de enfrentar as situações que você deseja mudar.
São fórmulas antigas de sons divinos registrados pelos antigos sábios da Índia e mantidos em confiança e segredos durante séculos, tanto na Índia como no Tibet.
Como se entoar os Mantras
O Kūlarnava Tantra nos ensina que há três formas de
fazer um mantra: mentalmente, murmurando, e em voz alta. Dessas maneiras, considera-se que o mantra murmurado seja mais poderoso que aquele feito em voz alta, e que o mantra feito mentalmente seja mais
eficiente que o murmurado.
No entanto, a mesma escritura nos aconselha a mudarmos de técnica quando percebermos que estamos perdendo a concentração ou quando estamos nos distraindo, passando da repetição mental para a verbalização em voz alta ou vice-versa.
É possível também associar o mantra com um yantra, um símbolo. Por exemplo, ao gāyatrī mantra corresponde o yantra do mesmo nome, que pode ser visualizado mantendo-se os olhos fechados ou focalizado com eles
abertos durante a meditação.
Os efeitos que os Mantras causam
Os mantras têm a capacidade de servir como foco para que a mente se concentre. Ela tem seu fluxo e dificilmente pode ser controlada.
Se você percebe esta dificuldade na sua meditação, isso
significa que sua mente é totalmente normal.
Respire aliviado, pois isso acontece com todo o mundo. Seu
trabalho durante o mantra, consiste justamente em
trazer incessantemente a mente de volta para o som do
mantra e refletir sobre seu significado.
Isso traz como conseqüência o aquietamento da mente.
Essa paz mental não é um fim em si mesmo, mas um meio para
conseguir o discernimento, para preparar-se para a
libertação ou mokṣa.
Muito embora os mantras possam ser usados para relaxar, combater a ansiedade ou o estresse, esse fim não deve ser esquecido.
Conhecer o significado do seu mantra, se você tem um,
é fundamental. Tem pessoas que afirmam que os mantras
não tem significado, ou que saber o que o mantra quer dizer não é importante, para afastar a desconfiança dos cristãos, ou para apresentar a prática da meditação sobre eles como algo “científico”.
O Rudrayamālā, um texto antigo de Yoga, diz: “Os
mantras feitos sem a correspondente ideação são
apenas um par de letras mecanicamente pronunciadas.
Não produzirão nenhum fruto, mesmo se repetidas um
bilhão de vezes.”
Mantras sem significado não funcionam.
Todo mantra sânscrito significa alguma coisa ou aponta para algum aspecto da realidade, adequada como tema de reflexão para cada praticante.
Por que os Mantras são em Sânscrito
Na tradição hindu, os mantras são considerados Śrutiḥ,
revelação. Isso significa que esses sons não foram
criados por um autor humano, mas percebidos em estado de meditação pelos sábios da antiguidade, chamados ṛṣis.
Esses sons descrevem as diferentes revelações que estes sábios tiveram, e servem como indicadores para orientar os humanos em direção ao
autoconhecimento.
Por exemplo, os mahavākyas, as grandes afirmações da tradição dizem: aham
Brahma’smi, “eu sou o Ser”, tattvam asi, “tu és Isso (Brahman)”, etc.
A língua sânscrita é considerada uma língua revelada, portanto sagrada, assim como o aramaico, o hebraico ou o latim o são para as religiões judaico-cristãs. Como língua, o sânscrito tem a virtude de conseguir comunicar nuanças de significados muito sutis, e sua vibração sonora produz efeitos não somente na mente mas também, por ressonância,em todas as dimensões da pessoa.
A força do mantra reside em sua entonação correta e na mentalização adequada.
O OM o mais conhecido dos mantras,
foge a todas as regras gramaticais expostas,
pois é considerado a síntese de todos os sons.
Existem na tradição indiana centenas de mantras e o uso de cada um tem uma finalidade específica.
Para quem deseja iniciar-se nesta prática seguem algumas indicações:
Sente-se numa posição confortável e procure relaxar concentrando sua respiração no abdômen.
A seguir, vocalize o mantra durante um tempo mínimo de três minutos.
Esta é a forma mais aconselhável para potencializar o mantra, mas se não puder dizê-lo em voz alta, sussurre-o ou apenas mentalize-o.
O instrumental relativamente simples do mantra pode ajudá-lo a enfrentar todas as situações e desafios que você tem diante de si. Mesmo sendo de origem antiga, ele pode ser aplicado a praticamente todos os problemas atuais como bons resultados.
(Asa To Ma) o mais belo Mantra do mundo
Origem dos Mantras
Os estudiosos modernos e o sacerdotes védicos divergem quanto à época em que os mantras foram registrados por escrito. Alguns eruditos datam os primeiros registros por escrito das quatro escrituras védicas de 1000 a.C., embora a versão mais antiga existente do Rig Veda seja datada só no século XIV da nossa era. No entanto, em The Principal Upanishads, o respeitado sábio S. Radhakrishnan, citando The Religion of the Vedas de Bloomfield, afirma: “Os Vedas não apenas constituem o mais antigo monumento literário da Índia, mas também a mais antiga literatura dos povos indo-europeus, anterior à da Grécia ou de Israel.” Os mais antigos hinos e mantras contidos no Rig Veda são tradicionalmente datados como sendo de 1500 a.C. e possivelmente até mesmo antes e 4000 a.C.
Os sacerdotes hindus afirmam categoricamente que os registros por escrito dos mantras são muito mais antigos do que acreditam as autoridades acadêmicas. A história popularmente aceita dos mantras, que até hoje é transmitida por uma tradição oral ensinada nos templos hinduístas, situa o primeiro escrito na época do Mahabharata, cerca de um milênio antes de Cristo. E os mantras sânscritos já existiam pelo menos dois mil anos antes nos mitos, fábulas e lendas.
Os ensinamentos védicos eram originalmente reservados à classe dos sacerdotes, e seus rituais, assim como os próprios Vedas e os mantras contidos neles, foram transmitidos oralmente por milhares de anos. Depois de passados oralmente de geração em geração, os mantras foram pela primeira vez escritos em sânscritos sobre folhas de palmeiras, para que pudessem ser preservados. Os primeiros “bibliotecários” eram famílias que se dedicavam à preservação desses mantras por escrito. Catalogados por assunto, utilidade e efeito, os mantras eram meticulosamente guardados e protegidos da ação dos elementos. Quando as folhas de palmeiras ficavam quebradiças ou mofadas, os mantras eram recopiados em folhas novas enquanto ainda legíveis.
(Deva Premal - Om Namo Bhagavate)
Com o aumento do número de mantras compilados nem mesmo famílias inteiras conseguiam dar conta da necessidade de recopiá-los para preservar a biblioteca. Para dar conta do crescente acúmulo de novos mantras, foram feitos resumos de algumas partes. Esses resumos condensavam estantes inteiras de informações em um punhado de folhas. Isso funcionava por muitos séculos até o acúmulo voltar a ficar excessivo. Então os conteúdos eram novamente sumarizados. Passavam-se outras tantas centenas de anos e o ciclo voltava a se repetir. Ao longo de todos os vários milênios de compilação dos sumários, certas partes eram consideradas tão importantes que nunca foram resumidas, mas mantidas intactas.
Esses ensinamentos hindus de inspiração e introvisão seguiram um percurso semelhante da transmissão oral para a transcrição em sânscrito. Os Upanishades são os resumos dos resumos dos resumos dos ensinamentos criados há muitos milhares de anos. Os upanishades contêm os Cantos da Floresta, ou Aranyakas, e os Brahmanas, que são fragmentos de obras maiores, extraviadas. Os quadro Vedas sobreviveram quase intactos e na íntegras: Rig Vedas, Artharva Veda, Yajur Veda e Sama Veda. Em certo sentido, os Vedas e os Upanishades são todos coletâneas de mantras sanscríticos reunidos com a intenção de transmitir idéias atemporais a respeito de uma ampla variedade de assuntos.
A quantidade de informações contidas até mesmo nesses sumários fragmentados é espantosa. Um sistema completo de medicina está contida no Artharva Veda – sistema que a medicina ocidental só recentemente começou a reconhecer como válido. No Rig Veda, questões espirituais de cosmologia e desenvolvimento pessoal são expostas em fórmulas e práticas místicas grandiosas. Entre o ano 1000 a.C. e o final do primeiro milênio da era cristã, sábios, eruditos e místicos, como Patañjali (200 a.C.), Shankaracharya (800 d.C.) e outros introduziram práticas ainda mais específicas para o desenvolvimento espiritual e a solução de problemas. É por esses instrumentos que o sânscrito recebeu o título de Deva Língua ou “linguagem dos deuses”, indício de que até mesmo os mortais podem comungar com os deuses e tornar-se iguais a eles: poderosos e imortais. O primeiro requisito, entretanto, é aprender a “falar a língua” e, com isso, usar o poder que ela contém. O mantra é a linguagem pela qual invocamos os deuses e suas energias.
Embora os mantras, os Vedas e os Upanishades sejam todos escritos em sânscrito, essa língua não é mais falada nas conversas corriqueiras. Como o sânscrito não é falado amplamente entre a população em geral de nenhum país, ele é tecnicamente classificado como uma língua “morta”. No entanto, todas as práticas religiosas e tradições hinduístas são ensinadas, conduzidas e transmitidas em sânscrito. A maioria das práticas budistas que fazem uso da palavra expressa continua mantendo o grosso de seu conteúdo em sânscrito. Todos os Swamis e mestres indianos que vieram para o Ocidente praticam sistemas de desenvolvimento pessoal derivados de textos em sânscrito. De maneira que considerar o sânscrito uma língua morta é não levar em conta as práticas diárias de muitos milhões de pessoas.
Além disso, muitas línguas ocidentais, que os dicionários costumam classificar como indo-européias, tem raízes sanscríticas. O sânscrito merece realmente seu outro título, o de “Mãe das Línguas” (ou Língua Mãe), como os eruditos a denominam. Em sânscrito mata é “mãe” e pitra, “pai”, palavras evidentemente próximas das latinas mater e pater. As línguas românicas (espanhol, italiano, português, francês e romeno) são derivadas do latim, que por sua vez é derivado do sânscrito, que foi falado por muitos séculos antes do surgimento do latim.
Aprofundamento nos Mantras
1. Os mantras são sons de base energética. As palavras usadas nas conversas derivam seu poder do significado que contêm. O mantra deriva seu poder do efeito energético produzido por seu som. Recitar um mantra produz uma determinada vibração física em forma de um som que, por sua vez, produz vários “efeitos energéticos” nos corpos físicos e sutil.
2. Os mantras são também sons provenientes dos chakras. Cada uma das cinqüenta letras do alfabeto sânscrito corresponde a uma das cinqüenta pétalas dos seis chakras, da base da coluna à fronte. O mantra sanscrítico transmite vibrações para as letras contidas nas palavras do mantra, que energizam a pétala e atraem a energia espiritual da atmosfera circundante para a pessoa que está recitando o mantra. Dessa maneira, o mantra afeta tanto o seu corpo físico quanto sua consciência espiritual. E a pessoa literalmente cresce, espiritual e fisicamente.
3. O mantra – combinado com a intenção – aumenta os benefícios físicos e espirituais. Quando combinamos a energia física do mantra, a vibração sonora, com a energia mental da intenção e da atenção, aumentamos, fortalecemos e direcionamos o efeito energético do mantra. A intenção, a razão de estarmos recitando o mantra, é transmitida pela vibração física, produzindo um efeito. Essa é a essência do mantra sanscrítico.
4. Os mantras só podem ser expressos em palavras de forma aproximada. Se queremos dizer a uma criança pequena que ela não deve tocar no forno, procuramos explicar a ela que o formo queima. Entretanto, palavras não bastam para passar a experiência. Somente o ato de tocar no forno e ser queimado define o verdadeiro significado das palavras “quente” e “queimar”, quando relacionadas com “forno”. Em essência, não existe nenhuma linguagem que traduza a experiência de ser queimado. O mesmo acontece com os mantras. A única verdadeira definição é a experiência que o mantra acaba produzindo na pessoa que o pratica. No entanto, da “vidência” original de um determinado mantra até as experiências partilhadas de maneira idêntica pelas pessoas que o usaram posteriormente, o mantra vai ganhar uma “definição baseada na experiência”, ou seja, ela vai ficar conhecido pelos efeitos que produz.
5. O mantra energiza o prana. Prana é a energia essencial que pode ser transferida de uma pessoa para outra. Certos terapeutas operam através de uma transferência consciente de prana; um terapeuta de massagem habilidoso, por exemplo, pode muitas vezes transferir prana com efeitos benéficos. A autocura também é possível através da concentração de prana em órgãos específicos. Quando recitamos um determinado mantra visualizando um órgão interno banhando em luz, o poder do mantra pode concentra-se nesse órgão com efeito positivo. O ato de visualizar, nesse caso, funciona como intenção, foco e direcionamento da energia produzida pelo mantra.
6. Os mantras produzem energias comparáveis à do fogo. O fogo pode cozinhar sua comida ou incendiar uma floresta. É o mesmo fogo. Os mantras, também invocam energias poderosas e, por isso, devem ser tratados com respeito. Existem certar formular tão poderosas de mantras que têm de ser aprendidas e praticadas sob supervisão cuidadosa de um instrutor qualificado. Essas são mantidas como segredos bem guardados e não deixaram o Extremo Oriente. Os mantras que são amplamente usados no Ocidente são perfeitamente seguros para serem praticados diariamente, mesmo com intensidade.
A consciência humana existe simultaneamente em muitos níveis. Na realidade, é uma complexidade de estados de consciência distribuídos pelos corpos físicos e etéricos. De fato, cada órgão do corpo tem uma consciência primitiva própria que lhe permite desempenhar certas funções específicas. Cada órgão é também parte de um sistema. Os sistemas cardiovascular, reprodutivo, digestivo e nervoso, todos incluem órgãos funcionando em estágios um pouco diferentes de um mesmo processo. Níveis semelhantes de funcionamento e estados de consciência existem também no corpo sutil.
A Prática de Mantras
Quando recitamos mantras, desencadeamos uma vibração poderosa que corresponde tanto a um nível específico de energia espiritual quanto a um estado de consciência de forma embrionária. Aos poucos, a vibração do mantra começa a superar todas as vibrações menores. Essas acabam sendo absorvidas pelo mantra. Depois de um tempo, cuja extensão varia de pessoa para pessoa, a grande onda vibratória do mantra silencia todas as outras vibrações no interior de determinados órgãos e sistemas. Finalmente, a pessoa estará em perfeita harmonia com a energia e o estado espiritual representados pelo mantra contido nele.
A prática de mantra sanscrítico aumenta a vitalidade e a capacidade de utilização de energia pelos chakras no nosso corpo etérico e pelos órgãos de nosso corpo físico. À medida que vamos nos aperfeiçoando como praticantes de mantras, novas experiências podem nos ser proporcionadas. Certas pessoas podem começar a ver auras – as faixas de luzes coloridas que envolvem cada um de nós como uma auréola. Outras podem perceber a entrada de uma energia misteriosa pelas mãos ou pelos pés. E que a intuição começa a ficar muito mais aguçada.
Assim como existe uma grande variedade de habilidade humanas, existem também uma grande diversidade de aplicações para essa nova energia disponível. Muitos de nós terão seus males físicos curados, condições de vida indesejadas alteradas e karmas negativos eliminados.
Durante toda a nossa vida, a energia vital do prana perpassa o nosso sistema bioespiritual. Os chakras rodopiam, recebendo e distribuindo energia, e os órgãos físicos desempenham suas funções como a energia disponível.
Exatamente como a prática de mantra purifica e energiza o corpo, a repetição dele tem um efeito similar no corpo sutil. Mesmo a recitação de uma mantra em voz extremamente suave afeta os chakras que correspondem aos centros nervosos do corpo físico. O simples fato de pensar num mantra – pronunciando-o mentalmente em silêncio pode estimular o processo de remoção de impurezas espirituais, energizando os chakras e queimando os karmas.
O Mantra Sagrado - OM
O termo em sânscrito ou Mantra OM, alude a linguagem como emanação ou expressão do Manas, a Mente. Um Mantra é um instrumento da Mente, do Pensamento. Na filosofia Hindu, um texto Sagrado, uma oração, um verso, uma palavra ou um simples Som pode ser um Mantra.
Ao referir Mantra, estamos citando a palavra não só como veículo de informação, mas como Poder e Movimento.
Conta a Tradição Hindu que o OM foi revelado aos Sri (Sábios videntes) que receberam os Vedas em tempos imemoriais, quando estavam em estado arrebatado de meditação, em contato com o "Alto".
Antes do Universo manifesto (mana-rupa: o mundo dos nomes e das formas), se encontra o Eterno Logos, Verbo fundamental de Deus, que contém em si, em potência, todas as idéias, todos os nomes e todas as formas. O OM é considerado o Som mais próximo desta Palavra Divina e origem de todas as demais.
Todo o Universo vibra em OM. Seus diversos eventos constituintes são modulações do OM básico: energia vibrando em várias freqüências. OM é Nada-Brahman, "o Som do Absoluto". Por isto sua repetição se torna um veículo para sintonizar a "nossa" consciência com A Consciência Absoluta.
OM em diversas escritas
OM MANI PADME HUM
O mantra Om Mani Padme Hum
[em tibetano sua pronúncia é Om Mani Peme Hung],
porém, sua origem é indiana, enquanto o estiverem pronunciando
devem pensar sobre sua significação, pois o
significado dessas seis sílabas é grande e profundo.
A primeira, Om, compõe-se das três letras A, U e M,
que simbolizam o corpo, a palavra e a mente puros e
sublimes de um Buda.
Om Mani Padme Hum
Podem o corpo, a palavra e a mente impuros ser
transformados em corpo, palavra e mente puros, ou são
inteiramente separados? Todos os Budas eram seres
como nós que, após trilharem o Caminho, tornaram-se
iluminados. O Budismo não afirma que haja uma pessoa
que desde sua origem esteja livre de falhas e que
possua todas as boas qualidades.
A condição pura do corpo, da palavra e da mente surge ao
abandonarmos gradualmente os estados impuros e, em conseqüência,
nos tomarmos puros.
Como se processa isso? O caminho é indicado pelas
quatro sílabas seguintes: Mani, que significa jóia
simboliza os fatores do método, a intenção altruísta
de alcançar a iluminação, a compaixão e o amor.
Assim como uma jóia é capaz de eliminar a pobreza, a mente
altruísta da iluminação é capaz de afastar a pobreza,
ou as dificuldades da existência cíclica e da paz
solitária. Do mesmo modo como uma jóia satisfaz os
desejos dos seres sencientes, a intenção altruísta de
alcançar a iluminação satisfaz as aspirações dos
seres sencientes.
As duas sílabas, Padme, que significam lótus,
simbolizam a Sabedoria. Assim como um lótus nasce da
lama mas não se contamina com ela, a sabedoria é
capaz de nos colocar em uma situação de não-
contradição, ao passo que há contradição se não temos
Sabedoria. Existe a Sabedoria que percebe a
impermanência; a Sabedoria que percebe que as pessoas
não são auto-suficientes ou substancialmente
existentes; a Sabedoria que percebe o vazio da
dualidade, ou seja, a diferença de entidade entre
sujeito e objeto; e a Sabedoria que percebe o vazio
da existência inerente.
Embora existam muitos tipos diferentes de Sabedoria,
a mais importante é aquela
que percebe o vazio.
A pureza deve ser alcançada através da unidade
indivisível do método e da Sabedoria, representada
pela sílaba final Hum, que indica essa
indivisibilidade. De acordo com o sistema sutra, a
indivisibilidade de método e Sabedoria referem-se à
Sabedoria influenciada pelo método e este
influenciado por Aquela.
No mantra, ou veículo tântrico, faz-se referência a uma consciência
na qual existem de forma completa tanto a Sabedoria
quanto o método como uma entidade indiferenciável.
Em termos das sílabas-sementes dos cinco Budas Vitoriosos,
Hum é a sílaba-semente de Akhobhya — O inalterável,
O que não se agita, O que nada pode perturbar.
Desse modo, as seis sílabas, Om Mani Padme Hum significam
que, em função da prática de um Caminho que é uma
união indivisível de método e Sabedoria, podemos
transformar nosso corpo, nossa palavra e nossa mente
impuros, no corpo, na palavra e na mente sublimes de
um Buda.
Diz-se que não devemos procurar o Estado de Buda
fora de nós mesmos; as substâncias para que
alcancemos o Estado de Buda estão dentro de nós.
Como Maitreya declara, todos os seres possuem
a natureza de Buda no seu próprio continuum. Temos
dentro de nós a semente da pureza, a essência
d’Aquele que chegou à Verdade, Tathagatagarbha, a
qual deve se desenvolver completamente e se
transformar no puro Estado de Buda.
OM NAMO BHAGAVATE VASUDEVAYA
É um dos mantras de evocação do Senhor Krishna.
OM é a vibração interdimensional que interpenetra a tudo e a todos.
NAMO: Saudação ou reverência ao poder divino.
BHAGAVATE: Respeito ao Senhor.
VASUDEVAYA: Vasudeva é o nome da família carnal que
criou Krishna.
O Ya acrescentado no final significa a característica ativa (masculina)
do mantra.
Quando alguém canta esse mantra completo,
evoca Krishna como homem que também viveu aqui na Terra e
sabe das dificuldades enfrentadas por todos.
Gayatri Mantra
Deusa Gayatri
O Gayatri Mantra é o mais poderoso mantra dos Vedas.
É devotado à deusa Gayatri (Mãe dos Vedas) e foi criado para receber as vibrações solares que nos trazem vigor e entusiasmo.
Recomenda-se que ele seja cantado pela manhã, durante ou um pouco após o nascer do sol.
OM BURBU VAA SUAA
TATSA VITUR VARENN IAMMM
BARGOOO DE-VASSIA DII-MARRIIII
DIOIO NAA PRATCHO DAIAT
[Tradução: Contemplemos o esplendor do divino Sol
vivificante, presente na terra, na atmosfera e no
céu. Que ele ilumine nossa visão.]
[Rig Veda, III:62,10.]
Gāyatrī significa “canção” ou “meio para chegar”.
O Gāyatrī é considerado o mais sagrado dos sons de
poder. Deve fazer-se preferentemente no momento do
nascer e no momento do pôr-do-sol bem como ao
meio dia. Este mantra é usado como japa para meditar,
como parte do homa, ritual do fogo, ou durante o
prānāyāma, como unidade de contagem do tempo (mātra),
quando o respiratório recebe o nome de prāṇa yajña.
Os ṛiṣhis vislumbraram que a vocalização desta
combinação de sílabas gera poder no indivíduo e
inspira sabedoria, motivando-o a agir corretamente.
A sabedoria e o poder intrínsecos ao mantra nos
permitem captar a unidade existente na natureza.
Nas Upaniṣads, o Gāyatrī aparece como o símbolo do Todo.
"O significado do Gāyatrī é que, Īśvara, aquele que
remove as confusões, que brilha como o sol e queima a
ignorância com esse resplendor, possa iluminar nossas
mentes para que possamos tomar as decisões corretas a
cada momento.
O mantra não pede poder ou riquezas,
mas clareza de mente, pois isso é o único que
precisamos".
Swāmi Dayānanda.
(Gayatri Mantra)
Alguns Mantras Sagrados e suas indicações
.: OM MANI PADME HUM (mantra para harmonizar os chakras e iluminação)
.: OM MANE PADME HUM HRI(mantra para harmonizar os chakras e iluminação)
(Om Mani Padme Hum)
.: OM BABAGI AH HUM (mantra para iluminação, sabedoria, amor e desapego)
.: OM YAMANTAKA HUM PHAT (mantra dque elimina os padrões mentais negativos)
.: OM HRIM GAURYAI NAMAH (mantra para desenvolvimento em todas as áreas)
.:OM GAN GANAPATAYER NAMAHA ( mantra ao Deus Ganesha)
(Ganesh Maha Mantra)
.: OM SRI GOVINDAYA NAMAH mantra para felicidade e riqueza)
.: OM AH RA PA TSA NA DHI(mantra para iniciação a ioga)
.: OM TARE TUTTARE TURE SVAHA(mantra para iniciação a ioga)
(Om Tare Tutare)
.: OM VAJRASATTVA HUM
(mantra para iniciação a ioga)
.: OM AH HUM (mantra para iniciação a ioga)
.: OM DHUPE AH HUM (mantra para oferecer incenso)
.: OM KALI AH HUM (mantra saudação á Divindade)
.: OM WAGI SHORI MUM(mantra saudação á Divindade)
.: OM AIM HRIM SRIM KLIM SOU HU OM (mantra chakra coroa)
.: OM KRIM NAMAHA (mantra chakra olho)
.: OM SO HU NAMAHA (mantra chakra garganta)
.: OM AIM HRIM KLIM CHAMUNDAYE VICHE (mantra chakra coração)
.: OM SRIM NAMAHA (mantra chakra plexo)
.: OM HRIM NAMAHA (mantra chakra alma)
.: OM AIM NAMAHA (mantra chakra base)
.: OM SANAT KUMARA AH HUM (mantra para força e coragem)
.: OM CHANDRAYA NAMAH ( mantra para tranqüilidade e clareza de raciocínio)
.: OM TARE TUTARE TURE SOHA (mantra Tara, que contém todos os 21 mantras Tara, harmonia, paz, amor, prosperidade, cura, proteção, etc.)
.: OM TARE TUTARE TURE DZAMBEH MOHEH DANA METI SHRI SOHA (mantra de Tara para a prosperidade)
.: OM BEMA TARE SENDARA HRI SARVA LOKA WASHUM KURU HO (mantra de Tara para evoluir)
.: OM TARE TUTARE TURE SARVA ATA SIDDHI SHIDDHI KURU SOHA (mantra de Tara para pedidos)
.: OM VAJRASATTVA HUM (mantra para purificar e esvaziar a mente)
.: OM SRI GANESHAYA NAMAH (mantra para proteção, prosperidade, desobstrução e qualquer pedido)
.: OM SRI KALIKAYA NAMAH (mantra transformador: Karma e auto limitações)
.: OM NAMAH SHIVAYA (mantra transformador: Karma e Auto limitações)
(Om Namah Shivaya - Krishna Das)
.: OM SRI MAHALAKSHMYAI NAMAH (mantra para a prosperidade)
.: OM SRI SARASWATTI NAMAH (mantra para pedir iluminação e desenvolvimento intelectual)
.: OM NARAYANAYA VIDMAHE VASUDEVAYA DHI MAHI TANNO VISHNU PRACHODAYA (mantra para proporcionar força, crescimento, bem estar espiritual, físico, mental e emocional.
.: OM HRIM BRAHMAYA NAMAH (mantra para elevar o estado de animo, para felicidade)
.: OM KLIM KRISHNAYA NAMAH (mantra para termos paz, coragem e poder)
.: AUM SOM SOMAYE NAMAH AUM (mantra para controlar nosso psiquismo, transmutar a energia solar em energia visual, magnética e protetora)
.: Mantras que canalizam a energia solar: renova: metabolismo, vigor físico, emocional e mental.
. OM BHUR BHUWAH SWAH
. TAT SAVITUR VARENYAM
. BHARGO DEVASYA DHIMAHI
. DHIYO YO NAH PRACHODAYAT
: AUM BRING HANSAH SURYAYE NAMAH AUM (mantra para purificação, iluminação, prosperidade e revitalizante)