terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feliz 2015 e Ritual ao Grande Conselho Cármico


A todos os meus amigos queridos, familiares, clientes, alunos, mestres, irmãos...
Desejo que ao terminar 2014, todos os problemas, dificuldades, dores, mágoas, prejuízos, desentendimentos, doenças e tudo o que trouxer dor ou tirar a paz, termine juntamente com 2014!
Que iniciemos 2015 no Amor, na Luz, na Alegria, na Prosperidade, na Saúde, na Solidariedade, na Confraternização, na Bondade, na Humildade, na Compaixão, na Regeneração, na Consciência Divina, na União e em Deus, expandindo cada dia mais Sua Luz e Amor.
Bem vindo seja 2015 com todas as suas Bênçãos para Todos, para todos os Seres, para toda a Vida e para nossa Amada Mãe Terra!
Compartilho com todos este maravilhoso Ritual para o Ano Novo!
Namastê!


Recados Online

Feliz 2015!!!








Ritual ao Grande Conselho Cármico

Neste dia 31 os Senhores do Carma se reúnem para rever os pedidos da humanidade, avaliando seus méritos e também o que esta impedindo a manifestação  de todo o bem na vida das pessoas, seja saúde, prosperidade, amor e etc para poder liberar a humanidade do carma negativo.
As reuniões do Conselho Cármico acontecem 4 vezes por ano, nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.


Esta é uma boa oportunidade para analisarmos nossa vida. É a hora certa de agradecermos aos objetivos conquistados e pedirmos aos Senhores do Carma dispensações e orientação divina para a solução de problemas pessoais e planetários.
A Divina Presença EU SOU de todas as pessoas encarnadas e desencarnadas se encontra com estes Seres Divinos para juntos, analisarem os pedidos da humanidade e assegurar dispensações baseadas em merecimento individual para cada um. Os pedidos são analisados, acordos são feitos e em seguida há a liberação de bênçãos de perdão do carma, de prosperidade, de abundância, de saúde perfeita, e tantos outros.
O Conselho Cármico é formado por Seres de Luz que amparam a humanidade nestes momentos de transformação e são também responsáveis por todas as formas de evolução no planeta.

FAZEM PARTE DO CONSELHO CÁRMICO:
Grande Diretor Divino
Pórtia – Justiça e Oportunidade - é o Complemento do Mestre Saint Germain
Mestra Nada - Amor Devocional e Gratidão
Kwan Yin - Misericórdia e Compaixão
Libra - Equilíbrio
Palas Athena - Verdade
Elohim Vista - Ciência, Concentração e Cura
Saithru – Ser responsável pela sétima raça raiz da humanidade terrestre
Arcanjo Miguel – Fé, Proteção, Vontade Divina
Irmãos Interdimensionais e Interplanetários
Presença Eu Sou de todos os Seres da Terra

RITUAL

Na noite do dia 31 escreva sua carta para o Grande Conselho Cármico, aproveite este dia para estabelecer seu compromisso interno com a sua Verdade e Força Vital e projete no mundo externo o potencial da sua alma: Felicidade, Harmonia, Saúde, Abundância, Realizações.


Coloque-se num local tranquilo, acalme sua mente, inicie uma oração, conecte-se com seu Eu Superior e peça a presença dos Amados Membros do Grande Conselho Cármico.

Faça a oração do Perdão e sinta em seu coração o perdão, visualizando a todos aqueles a quem você pede perdão e depois se sinta perdoando aos que de alguma forma te feriram. Peça perdão a Deus e a você mesmo...

ORAÇÃO DO PERDÃO HUNA


Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns  minutos para perdoar. A partir deste momento, eu perdoo todas as pessoas que de alguma  forma me ofenderam, injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades  desnecessárias. Perdoo, sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me  traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdoo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse  violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.  Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois


várias vezes  confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre  mim seu mau caráter. Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas. Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e  ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente  amiga, sadia e competente: queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto  trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso  pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima  definitivamente. Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, pois isso me ajudou a evoluir, do nível humano comum ao nível espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas  qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei da causa e efeito, nesta vida ou em futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas. 

(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, para acúmulo de energia). 
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas, a quem, de alguma forma, consciente e inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei, ou desagradei. Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e, de cabeça erguida, respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.

Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto-realização. Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será. 


Respire profundamente e inicie sua carta...

Em um papel de seda (ou branco), escrever a lápis data e local, seu nome de batismo e data de nascimento. Escreva sua carta, iniciando assim:
Aos membros do Grande Conselho Cármico.
Depois escrever a frase: PELA PAZ E CURA UNIVERSAL.
ESCREVA SUA CARTA INICIANDO PELOS AGRADECIMENTOS E DEPOIS SEUS PEDIDOS AO CONSELHO CÁRMICO.
Assine seu nome completo.
Depois de escrita, acenda uma vela, dedique aos membros do Grande Conselho Cármico, faça a oração sugerida abaixo:

“A GRANDE INVOCAÇÃO”

Do ponto de Luz na mente de Deus, que flua Luz à mente dos homens, e que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no coração de Deus que flua amor ao coração dos homens, que Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida, que o propósito guie as pequenas vontades dos homens, propósito que os mestres conhecem e servem.
Do centro a que chamamos a raça dos homens que se realize o plano de Amor e de Luz e feche a porta onde se encontra o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra hoje e por toda a eternidade. Amém.
Invoque o Arcanjo Miguel, ... Em nome do Pai, do Filho, do espírito Santo e da Mãe Divina, Eu (diga seu nome completo e em voz alta) peço ao Amado Arcanjo Miguel  que apresente esta carta ao Conselho Cármico de Deus.



Leia sua carta em voz alta, com toda a sua fé e gratidão.

Ao terminar a leitura, se quiser faça outra oração com seus agradecimentos e queime a carta na chama da vela agradecendo e dizendo Amém, Amém, Amém! Está feito!
Durante o Ritual mantenha sua atenção no elemento fogo que purifica, transmuta e manifesta, sinta-se perante aos amados Membros do Grande Conselho Cármico, converse com Eles, abra seu coração...
  

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Aromaterapia & Magia - Sais de Banho Encantados

Sais de Banho Especiais para o Reveillon



Final de ano chegando e as expectativas para o Ano Novo aumentando! 


Todos sonham com festas de Reveillon animadas e felizes, um lindo momento de celebração e boas vindas ao novo ano e para tornar este momento ainda mais especial e encantado criei alguns kits mágicos para serem usados na noite do dia 31/12.
Para você poder iniciar o Ano Novo com as energias purificadas, renovadas, atraindo Amor, Prosperidade, Paz e Felicidade em 2015 os Sais Aromaterápicos estão ainda mais especiais...
A Aromaterapia por si tem um grande efeito terapêutico, promovendo bem estar e grande equilíbrio físico, mental, emocional e energético. Acrescentado aos efeitos terapêutico dos Óleos Essenciais utilizados em Aromaterapia, há também os efeitos dos cristais e da radiônica sobre os sais de banho, portanto, o que temos são sais de banho terapêutcos e magnetizados com cristais e radiônica, fazendo com que estes sais de banho, além de promoverem o bem estar, ainda atraiam fortemente muita sorte, amor, proteção e felicidade. São Sais de Banho Mágicos, magnetizados, imantados com frequências elevadas de amor, prosperidade e alegria.

Os Sais de Banho são preparados através de um processo puramente terapêutico. São acrescentados ao sal vários Óleos Essenciais 100% puros, entre eles Lavanda, Benjoim, Rosa, Cravo, Vetiver, Gengibre, Ylang YLang, Gerânio, Alecrim, Olíbano entre outros e ervas frescas. Depois de preparado, estes Sais são magnetizados com as energias e vibrações dos cristais de quartzo rosa, da sodalita, ametista, turquesa, cianistas e esmeralda e depois tudo isso é colocado sobre gráficos radiestésicos e radiônica, específicos e programados com finalidades definidas, como para atrair amor. Os cristais do sal recebem a programação das frequências de luz, amor, prosperidade etc e são potencializados através dos gráficos. Por isso o nome de Aromaterapia & Magia, porque além da Aromaterapia como técnica terapêutica, temos também a manipulação energética, magnetizando e potencializando os efeitos desejados, ou seja, com um amoroso encantamento para iniciar 2015 com todas as energias positivas a seu favor!

Preços:

 
Embalagem com 40 grs - R$ 15,00

Embalagem com 100 grs - 35,00

Embalagem com 180 grs - R$ 55,00

(+ Taxa de Sedex em caso de envio)




(imagens meramente ilustrativas)


Pedidos através do emial: vania.medeiros.terapeuta@gmail.com


Namastê!





sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Tarô e Cura Quântica!

Quer iniciar 2015 com as energias puras, iluminadas e alinhadas com toda
a felicidade que a vida pode lhe trazer? Então se prepare para viver um 2015
cheio de luz, alegria, concretizações e sucesso! Você pode!!! E o caminho
é a Leitura do Guia Tarológico para 2015 e a Cura Quântica de todos os
aspectos negativos e nocivos às suas realizações e felicidade!
318 798
Guia Tarológico


Trata-se de uma Leitura de Tarô para todo o ano de 2015, com análise mês a mês, para que você saiba, quais são as tendências, energias e oportunidades que lhe aguardam!!! E todos os aspectos negativos, bloqueios, energias nocivas, tendências problemáticas, deste e de outras vidas, poderão ser curadas e equilibradas através de um profundo trabalho de Cura Quântica com a Mesa Cristalina Metatrônica ou com a Mesa Radiônica®.
O Tarô é um instrumento de autoconhecimento e através dele podemos transcender e ao mesmo tempo, entrar em contato com tudo o que está “entre”, “através” e “além” de nós e é por isso que o Guia Tarológico nos proporciona uma visão ampla e profunda de futuro, indicando minuciosamente quais são as energias e tendências, acontecimentos, desafios e bloqueios que lhe acompanharão durante o novo ano.
É importante sabermos o que o Universo está planejando pra nós, o que estamos criando em nossas vidas através dos nossos padrões mentais e emocionais, com o que estamos conectados, como está nossa energia e o que estamos atraindo para podermos lidar com nossos desafios, limitações e expectativas, mas principalmente para podermos acertar, equilibrar, limpar e curar as energias nocivas que nos impediriam de viver as realizações dos nossos sonhos e objetivos. 
A Leitura deste Guia Tarológico será gravada para você e poderá ser consultada por todo o ano, para que você possa sempre fazer uso de todas as orientações e esclarecimentos que o Tarô lhe dará...

Investimento:
Guia Tarológico: R$ 200,00


Mesa Cristalina Metatrônica e Mesa Radiônica®

Para curar as energias nocivas, remover os bloqueios, atrair todas as bênçãos, alinhar com seus objetivos, curar sentimentos negativos, padrões de pensamentos negativos, limpar o karma, desfazer e proteger de magias e feitiçarias, anular as pragas, maldições, laços kármicos e pactos negativos, curar relacionamentos afetivos, profissionais e familiares, equilibrar a saúde... Enfim,  para que você possa viver este novo ano repleto de realizações, conquistas e vitórias a Mesa Radiônica® ou a Mesa Cristalina Metatrônica curam e equilibram todos os aspectos necessários, principalmente os indicados pela leitura do Guia Tarológico.


(Saiba mais sobre a Mesa Cristalina Metatrônica clicando Aqui )


O Trabalho de Cura Quântica realizado através das Mesas é
profundo, amplo e extenso, atua além do tempo e espaço contínuo, em todas as dimensões e universos necessários. Conta com a ajuda e amparo de toda  Egrégora de Luz e Cura do Universo, de Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, se utiliza de técnicas como Apometria, Geometria Sagrada, Bioenergética, Reprogramação Mental, Metafísica, Cristais, Tarô entre tantas outras, com o propósito de orientar, curar, equilibrar, ajustar e alinhar com seu propósito de Alma, até que você possa viver em plenitude e graça.



(Saiba Mais sobre a Mesa Radiônica® clicando Aqui )


Investimento:

Mesa Cristalina Metatrônica + Guia Tarológico: R$ 370,00


Mesa Radiônica® + Guia Tarológico: 340,00



Este trabalho pode ser realizado à distância ou presencial.

Agende sua consulta através do email:


tarozear@hotmail.com ou
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domingo, 23 de novembro de 2014

A FÍSICA QUÂNTICA E A ESPIRITUALIDADE



CIÊNCIA - "A FÍSICA QUÂNTICA E A ESPIRITUALIDADE"


A mecânica quântica desvendou para o homem moderno um novo e extraordinário panorama oculto na realidade fenomênica do microcosmo, onde ela se deparou com um irrefutável domínio, a permear toda a nossa realidade: o imponderável. 


E terminou por redesenhar uma diferenciada cosmovisão, a implantar-se nas paisagens paradigmáticas do novo milênio que se inicia. Velhos pilares da física clássica e os fundamentos da dimensão macrocósmica em que vivemos foram profundamente abalados. 


O profissional da área de saúde, porém, muitas vezes alheio a essas estonteantes revelações, de modo geral ainda não absorveu o profundo impacto dessa nova visão de mundo.

Suas importantes conclusões até então não se estenderam ao campo biológico, onde possivelmente resultarão em significativas mudanças, com consequências até mesmo na prática médica vigente.

Como a visão quântica afeta a compreensão humana? Isso é importante para a sua vida, seus sofrimentos e seus fins? Ela altera o nosso entendimento do universo? E, afinal, qual a relação existente entre os fenômenos quânticos e o espiritualismo? Será a nova física, de fato, a ponte entre a ciência e a espiritualidade, como pretendem muitos?
Para analisar tais pertinentes questões faz-se necessário lucubrar em campo ainda incipiente para a mente humana. Para muitos, elas extrapolam a imparcial pesquisa científica, adentrando especulações puramente prospectivas e filosóficas. 
Os físicos modernos que, na atualidade, se insurgem em tais conjecturas têm sido considerados místicos e não verdadeiros cientistas. 
Entretanto, para avançar é preciso aventurar-se nessas ignotas regiões do conhecimento, ainda que com o risco de errar ou resvalar-se em improfícuas fantasias.
 Essa é, seguramente, a única forma de explorar o desconhecido e alcançar verdades ainda mais abrangentes que venham auxiliar o homem na compreensão de si mesmo e da fantástica realidade que o alberga.
Embasado, sobretudo, pelos autores tidos como místicos da física quântica, dentre os quais citamos Fritjof Capra, Amit Goswami e Deepak Chopra, este trabalho consiste em um simples resumo das disquisições por eles suscitadas em torno das revelações dessa ciência. Disquisições aqui regadas pelas conjecturas filosóficas de Pietro Ubaldi e Ervin Lazlo, pelas brilhantes dissertações científicas de Brian Greene sobre a mecânica quântica e de Timothy Ferris e Marcelo Gleiser nos pontos em que esta toca a cosmologia. 
Temperadas, naturalmente pelo crivo pessoal do autor, consideremo-las, portanto, nada mais que silogismos dialéticos a aguardar a evolução dos tempos para serem devidamente validadas.
A Morte da Matéria e do Materialismo
O primeiro grande feito da física quântica, com importante respaldo na moderna visão de mundo, foi a destituição da matéria como substrato último da complexidade universal. 
As conclusões, evidenciadas nas fórmulas de Erwin Schrödinger, demonstraram que a matéria não pode ser decomposta em partículas fixas e fundamentais. Sua base final é um processo dinâmico, destituído de forma ou qualquer vestidura material.
Sua segunda proeza foi concluir que partícula e onda são fenômenos de mesma natureza, distinguindo-se não pela essência, mas por momentânea forma de se manifestarem. Um substrato incompreensível e imponderável revela-se capaz de se apresentar como massa ou energia, em obediência às exigências do meio em que se mostram, ou mesmo, à simples resposta aos nossos instrumentos de aferição.
Como consequência dessas primeiras evidências, a realidade concreta desvaneceu-se aos olhos da magia quântica. O universo físico não pôde mais ser explicado pela matéria e suas propriedades, pois esta não tem existência real e independente.
 Tudo que existe tornou-se expressão de eventos imateriais, destituídos de qualquer concretude.
A matéria, agora feita de ilusões, desaparece como o último estofo do universo físico. E com a morte desta, sucumbe também o materialismo que conduziu o pensamento humano nos três últimos séculos. Um intrigante campo de eventos, que entretece tanto a energia quanto a matéria, é agora o último sustentáculo da realidade.
Um Reino Além da Matéria
Além de desfazer-se da matéria como último alicerce da realidade, a ciência quântica deparou-se, nos entremeios do infinitamente pequeno, com uma diferenciada região de eventos, na qual não se delineiam o tempo e o espaço. Chamado de não-localidade, demonstrava-se à inteligência humana a existência de um domínio por onde trafegam informações que não consomem tempo para caminhar e que não percorrem distância alguma entre seus intervalos.
 São verdadeiros saltos, chamados quânticos, por sobre o espaço e à revelia do tempo.
Estava aberto para a inteligência humana o reino do absurdo: processos que ludibriam os parâmetros euclidianos, brincando com as imposições das dimensões macroscópicas. Nesse estranho domínio, realizam-se proezas inimagináveis, como trocas de informações instantâneas, interligações que ignoram as distâncias, partículas que ocupam dois lugares ao mesmo tempo e que podem surgir momentaneamente desse “não-lugar” para nele tornarem a desaparecer misteriosamente.
 Ou seja, a não-localidade, embora feita do mais absoluto vazio físico, está plena de potencialidades que não se sabe de onde procedem. 
Exatamente por isso, Niels Bohr, um dos fundadores dessa estranha ciência, afirmou que se ela parecer lógica para alguém, este não a compreendeu de fato.
A mesma ciência que tão veementemente negar  a existência de qualquer imaterialidade subjacente à realidade visível, agora se via obrigada, através da magia quântica, a readmiti-la como verdade científica. 
Entreabriam-se para o atônito homem moderno as portas do imponderável.
Novos Parâmetros da Realidade
Ademais da descoberta da não-localidade, onde se esconde um universo inexprimível e idealista, a ciência quântica estabelecia ainda outros intrigantes fundamentos que contribuíram decisivamente para derruir a forma clássica de se ver e analisar a complexidade fenomênica que nos envolve. 
Os principais deles são descritos sucintamente a seguir.
princípio de incerteza, fundamentado por Heisenberg, demonstrou que todas as medidas realizadas no mundo objetivo são ilusões dos sentidos humanos e não podem ser aferidas com absoluta precisão no universo do infinitamente pequeno. Nos campos quânticos, impera o indeterminismo e a imprecisão domina todos os seus movimentos. Da objetividade, própria da ciência clássica, passou-se ao subjetivismo como sustento científico da nova visão da realidade.
A ciência humana, como pretendeu no passado, enterrava definitivamente o sonho de medir com precisão absoluta os fenômenos ao seu derredor e dominá-los ao seu bel prazer. E da aparente estabilidade e quietude do funcionamento universal, estabeleceu-se a instabilidade como fundamento de equilíbrio na intimidade da fenomenologia física.
interatividade descoberta nas instâncias do microcosmo fundiu os elementos aparentemente apartados do universo material em um todo integrado. 
No reino do microcosmo, os objetos físicos estão intimamente interligados e, segundo a nova física, a separação denotada na realidade macroscópica tornou-se mera ilusão dos sentidos humanos. 
A realidade fez-se um amálgama fenomênico de expressões cósmicas, onde tudo está em íntimo contato com tudo. E assim, da fragmentação conceitual veiculada pela antiga visão de mundo, evoluímos para a moderna interconexão do universo.
A linearidade causal apregoada pela física clássica perdera, ante as peripécias quânticas, a sua expressividade norteadora da fenomenologia universal. A não-linearidade, veiculada pela realidade não-local, ludibriando o tempo e o espaço, agora é passível de manifestar-se como exótica expressão do mundo quântico. Causa e efeito já não se encadeiam na irreversibilidade do ritmo cronológico, mas coexistem fora da linha do tempo, em um presente constante.
A ontologia fenomênica igualmente se desfez ante a inquestionável realidade do holismo quântico. A unicidade mostrou-se a única expressão da complexidade universal. A existência isolada e independente de qualquer fenômeno tornou-se um devaneio das nossas sensações, denominada por muitos de fantasia da separatividade. O todo agora abraça a si mesmo, em expressões inimagináveis. O uno está inexoravelmente urdido no diverso, desde os confins do infinito à intimidade do átomo.
O vácuo absoluto, como concebido pela ciência clássica morria para se compreender que o vazio puro está plenificado de prodigiosas potências criativas.
A concretude do mundo tornou-se aparente e ilusória ante a inefável manifestação dos processos quânticos que o sustentam nos redutos infinitesimais. Os objetos físicos transformaram-se em processos energéticos a se desdobrarem no tempo e no espaço, feitos de ondas de probabilidades, indeterminísticas, completamente abstratas e interligadas. E desse modo o cosmo, modulado por princípios que a física clássica já não podia mais explicar, fez-se um todo dinâmico, substancialmente interligado por uma imensa teia de eventos.
Além disso, nas fronteiras do incomensurável, a cosmologia se unia à física quântica para anunciar que o universo eterno e estático das antigas concepções mecanicistas sucumbira ante evidências que agora apontavam para um cosmo dinâmico, que nascera de um vazio pleno e se encontra em vertiginosa expansão no tempo e no espaço. Das cinzas do materialismo científico, ressurgia o criacionismo quântico.
Com a física relativista de Einstein, o espaço e o tempo absolutos da mecânica newtoniana davam lugar ao continuum espaço-tempo. O espaço, antes planificado, dobrou-se sobre si mesmo em um enrodilhado relativista, encerrado em seus próprios limites. E a eternidade, antes fluindo sem fim, morre, ante a descoberta de que existiu um dia em que o tempo nasceu, no momento em que a semente cósmica do Big Bang explodia para tudo criar. Eram novos conceitos que se somavam ao neocriacionismo quântico para redesenhar a imagem do cosmo em moldes até então inalcançados pela ciência clássica.
Recuperando antigos preceitos criacionistas, a razão humana, estonteante, questiona agora de onde vieram as portentosas forças que se condensaram no ponto de singularidade, para então explodir no incontido ímpeto criacionista. E a cosmologia convocou a ciência quântica para lhe explicar as intrigantes “questões do começo”, ao admitir que essas fenomenais potências irromperam-se de um quiescente oceano quântico, pleno de vagas criativas, a se precipitarem na realidade.
Nessa nova tessitura conceitual, o cosmo, agora fecundado pela criatividade do vazio quântico, deixou de ser um imenso maquinário para se tornar um ilimitado campo de processos essencialmente dinâmicos e abstratos – “um grande pensamento”, no dizer do físico Fritjof Capra. A mente humana certamente agora questiona a origem e a finalidade desse “grande pensamento”, sem encontrar respostas convincentes no terreno científico. Sua vida certamente não será mais a mesma quando ela se convencer de que existe uma “Consciência de proporções cósmicas” a comandar esse imenso cortejo de ordenações fenomênicas, cujos atributos somente uma avançada teologia poderá designar.
Eram conceitos muito novos e revolucionários para o homem ainda materialista da era moderna, extrapolando todos os sentidos de sua lógica, construída em séculos de racionalismo. Um novo panorama ideológico se lhe entreabria, pleno de revolucionárias possibilidades, derruindo os fundamentos do velho materialismo. Muitos, cerrando os olhos ante essa estonteante realidade, ainda preferem ignorá-la, eximindo-se de alcançar suas ricas paisagens conceituais. Enquanto outros cuidam simplesmente de negá-la, imputando-a ao absurdo, ante a patente insuficiência em compreendê-la.
Nasce a Ciência Idealista
Com o fim do materialismo e a insurgência das pertinentes e curiosas observações da mecânica quântica, compreendeu-se que a dimensão macrocósmica corresponde a um campo fechado de manifestações fenomênicas, a localidade, onde somente é possível analisar e conhecer o que os irrisórios sentidos humanos são capazes de perceber e os grosseiros instrumentos científicos podem aferir. Contudo, essa instância corresponde somente a uma pequena parcela da realidade global do universo, pois além dela se escondem outros campos subjacentes, não-físicos.
Nessa limitada bolha de espaço-tempo em que o homem vive, a localidade, a ciência clássica delineia e individualiza os fatos fenomênicos com critérios de observações que se passou a denominar objetividade forte, pois lhes são dados contornos e existências independentes como se fossem objetos reais e concretos. E aí se estabelecem os limites do realismo fenomênico.Objetividade forte realismo fenomênico construíram a ciência clássica e sua estreita visão materialista da realidade, embasada na ilusão dos sentidos e no separatismo. O homem teve, em uma época, a fátua pretensão de poder englobar nas restritas fronteiras da objetividade forte toda a complexidade universal, chegando ao cúmulo de considerar inexistente tudo aquilo que a extrapolava e se colocava fora de sua estreita análise reducionista.
Com a descoberta da não-localidade, o homem, até então cerceado pelas barreiras da objetividade, começou a divisar para além da bolha espaço-tempo onde se restringe sua razão. E deu-se início, através da física quântica, à construção do idealismo, uma nova ciência de observação do imponderável e da compreensão do universo.
Heisenberg, inaugurando esse idealismo científico, usou o termo potentiapara designar essa outra realidade fenomenológica – palavra utilizada por Aristóteles para definir o espaço que permeava o empíreo, o reino dos deuses, e fonte da matéria primordial. Dizia Heisenberg que se deve pensar em fatos físicos não como objetos concretos, mas como eventos em potentia, ocupando um domínio não-local da realidade, transcendendo o espaço-tempo situacional em que vivemos. A dimensão objetiva torna-se uma ínfima e ilusória parte de uma estonteante realidade que transcende os limites do perceptível pela consciência humana. Em potentia, os objetos não estão subordinados à velocidade da luz e ao ritmo cronológico, podendo trocar informações instantâneas e existirem como possibilidades de manifestações.
Esse aparentemente novo idealismo nos faz recordar exatamente as inferências de Platão no seu ilustrativo mito da caverna. Segundo esse grande pensador, vivemos como prisioneiros em uma escura cova, onde percebemos uma ilusória realidade, parcamente iluminada pelos albores que nos chegam de uma realidade maior, que brilha além da sua abertura. A luz desse outro e fundamental domínio projeta-se sobre os contornos dos objetos físicos, imersos na penumbra, emprestando-lhes aparente realismo, pois todos existem em plenitude somente fora dos estreitos e escuros limites dessa caverna. Eis, assim, delineada uma visão atual do nosso universo físico, um condensado espaço-tempo preso nas fronteiras da não-localidade – esta sim, a verdadeira fonte da realidade que a tudo ilumina.
David Bohm, outro físico da era quântica, registrando essa mesma verdade, formulou igualmente a hipótese da existência de duas ordens no universo: aimplícita e a explícita. Segundo esse pensador moderno, o Todo está edificado segundo essas duas ordenações, sendo a primeira, existente fora da esfera espaço-tempo, a verdadeira e a qual se pode conhecer somente pelas vias das abstrações intelectuais. Esta é que dá origem e orienta a ordem explícita, aquela que se revela no mundo manifesto observável, nada mais que quimérica construção dos nossos sentidos. A ordem implícita, pertinente ao universo ideal, far-se-ia então a única realidade e o objeto último de conhecimento da ciência.
Prevê-se que, em breve tempo, esse nascente idealismo científico será acatado como verdade, desde a física à biologia, das artes às filosofias, da medicina às religiões, dominando por completo todas as expressões do pensamento humano.
Salto para a Unidade
Ante essa nova visão, o dualismo que nascera com Descartes e fora fortemente alimentado pela ciência em seus quase três séculos de objetividade forte perdeu o seu significado como retrato da realidade. Aunidade partícula-onda tornou-se prenunciadora de uma unicidadefenomênica universal, a fundir no Todo suas aparentes diversidades.
E assim, o resultado último do estupendo movimento lançado pelo paradigma quântico foi o desabrochar de uma nova visão de mundo que se caracteriza pela unificação de todos os eventos físicos, dotando o universo de um extraordinário sentido de unidade.
Ao conceituar que a matéria nada mais é que uma onda colapsada, a visão quântica superou definitivamente a dicotomia energia-matéria que vigorara na ciência, como herança do dualismo cartesiano. Em última análise, todo evento a se precipitar na realidade objetiva é um objeto quântico que se comporta de modo semelhante, segue as mesmas leis fenomênicas e possui idêntica natureza íntima. Estabelecia-se assim o fundamento unitário do universo físico e dinâmico. Matéria e energia não podem mais se distinguir como substâncias de propriedades independentes. Estava feita a união, já prevista pelo pensamento de Einstein e enunciada pelas doutrinas espiritualistas. A realidade perdera a sua concretude e compreendeu-se que tudo se sustenta em um substrato comum cujo maior atributo é a imaterialidade.
Em busca desse elemento único, a mecânica quântica compreendeu que toda manifestação física, seja energia ou massa, é uma íntima vibração de uma mesma potência, cuja natureza não pode ser conhecida, mas que é sempre idêntica a si própria, em todas suas múltiplas expressões possíveis na realidade concreta.
monismo, definido como a doutrina da unidade e apregoado por grandes filósofos do passado, como Plotino, Giordano Bruno, Baruch Spinoza, e mais recentemente Pietro Ubaldi, encontrava, enfim, a sua viabilidade no palco das especulações humanas.

 
clasquan
Quadro sinóptico da velha visão clássica versus a nova visão quântica de mundo.

Consciência Quântica
A despeito de todas essas novas e espetaculares considerações, o aspecto mais importante suscitado pela nova física foi demonstrar que os objetos quânticos são hábeis em interagir com o observador, alterando a forma como se apresentam de acordo com a intenção de quem os analisa. Por exemplo, se o experimentador usa um aparelho de medição de radiações, o objeto quântico se mostra como onda; mas se este utiliza um aferidor de massa, ele se revela como partícula. Essa interatividade entre o observador e o fenômeno observado motivou, no âmbito da própria ciência, a noção de que um campo consciencial não somente pode interferir na expressão do objeto quântico, mas que ambos são objetos de mesma natureza.
E logo surgiu a ideia de que a consciência seria o elemento, pertinente ao universo virtual, capaz de provocar o colapso da onda quântica, permitindo-lhe manifestar-se em suas variadas formas na dimensão real e concreta em que vivemos. Portanto, passou-se a admitir a existência desse novo domínio quântico – a consciência – aparentemente independente da dimensão exterior e ao mesmo tempo nela fundido, que não era matéria ou energia, possuindo, contudo, a mesma natureza de ambas as manifestações, uma vez que com estas é capaz de interagir.
O mais surpreendente, contudo, foi a inferência de que, como um evento igualmente quântico, a consciência revelava-se hábil não só em interagir ativamente com a dimensão exterior, mas igualmente em produzi-la. Assim compreendida, ela se mostrava agora ser o único objeto realmente existente no universo.
A consciência deixava de ser uma instância pertinente às sensações do eu e, extrapolando o âmbito da psicologia, tornava-se agora um potencial determinístico de ordem física. Em breve, um mais amplo sentido de unidade será conferido à constituição do universo, pois esse novo e abstrato elemento, a consciência, mostra-se ser, cada vez mais, o constructo capaz de unificar todos os fenômenos quânticos e de sustentar a realidade, segundo seu inerente padrão de observância. Assim compreendido, o primado da consciência será aceito como o princípio organizador fundamental não só da dimensão física, mas, sobretudo, e com muita mais propriedade, de todo e qualquer ser vivo.
De todos os novos conceitos semeados pela física quântica, esse tem sido, seguramente, o mais polêmico e de mais difícil aceitação pela comunidade científica tradicional. Contudo, facilmente se conclui que a cada dia esses pressupostos tornar-se-ão mais evidentes e crescerão no entendimento do homem, pois este tem pressa em convencer-se de que é um domínio abstrato muito além da matéria.
Espiritualismo Científico
Inegavelmente, as proezas quânticas evidenciavam aos novos tempos um admirável mundo, desenhado com os traços imprecisos dos eventos e as cores inefáveis da imponderabilidade, pinceladas pela consciência. A cética análise científica, afeita à imagem newtoniana do universo e cativa do dualismo cartesiano, permanece atribuindo às façanhas quânticas nada mais que uma exótica realidade física subjacente ao cosmo infinitesimal. Ainda distante do espetacular salto rumo à unidade, não lhe interessou interpretá-las à luz do idealismo, e segue acreditando que física e consciência, assim como ciência e religião, delineiam parâmetros que não se misturam.
Entrementes, os físicos intérpretes de uma ordem mística na consideração desses conceitos acorreram a associar esse novo campo fenomênico ao espírito. A identidade entre os atributos quânticos e as propriedades da alma já anunciadas pelas escolas espiritualistas de todos os tempos e culturas é evidente o bastante para que a razão humana a legitime. Estavam abertas as janelas visionárias que farão evoluir os postulados da mecânica quântica ao puro espiritualismo, em um novo e moderno renascimento cultural.
Se a magia quântica realizara o extraordinário feito de urdir perfeitamente a matéria à energia na equação diferencial de Schrödinger, resta-lhe agora muito pouco para unificar, através de uma matemática elevada, toda a complexidade universal em torno de seu único e último substrato: a consciência. E então nada faltará para que o pensamento científico aceite que essa consciência é o mesmo espírito, desvestindo-se do velho preconceito que o impede de pronunciar tão antiga palavra, pejada de religiosidade, porém rica de elevados conceitos.
A existência desse campo consciencial criativo e imaterial a extrapolar a dimensão física, deixando o estreito âmbito religioso onde sempre existiu, torna-se a cada dia uma hipótese viável não só entre os eruditos quânticos, mas igualmente a partir de outros modernos filósofos da ciência. Encontramo-la, por exemplo, no pertinente princípio antrópico, enunciado por esses pensadores hodiernos. Segundo esse interessante fundamento, as leis físicas nasceram e sempre atuaram segundo o apriorístico propósito de produzir um universo compatível com a futura manifestação da consciência em seu bojo. Assim, de acordo com esse princípio, as forças básicas da natureza atuaram, em toda a história do cosmo, como se conhecessem o futuro, adotando exatos valores de modo a viabilizar a estabilização do átomo como entidade fundamental e própria para a expressão da vida. Por exemplo, se a carga elétrica do próton, a despeito de sua massa ser mil vezes maior, não fosse exatamente a mesma do elétron, se as forças básicas – fraca, forte, eletromagnética e gravitacional – diferenciassem frações mínimas de suas medidas originais, a unidade atômica não seria viável e a consciência, em forma de vida, não teria se manifestado no âmbito físico.
Com essas novas postulações, emergentes entre os místicos da nova física, a linha de causalidade fenomênica inverteu o seu sentido. Se antes a consciência nascia como um epifenômeno da matéria (causalidade ascendente), esta agora é filha da consciência fenomênica, primeira e última expressão real da existência (causalidade descendente). O domínio físico torna-se manifestação última e concreta da consciência. A matéria transforma-se, nessa nova dialética monista, em mero hálito do espírito. Assim, imensos paradoxos da atual ciência dualista, finalmente, encontrarão soluções plausíveis nesse monismo conceitual. (Para maiores detalhes dacausalidade quântica, veja o trabalho “Uma Nova Visão da Medicina”, neste site.)
A seguir esse caminho de deduções, prevê-se que, mais cedo do que se pensa, a física quântica efetivamente anunciará ao mundo que o espírito, fonte da consciência, é não só um fato científico como também a única realidade concreta da existência. Alicerçado em equações infinitesimais, ele será compreendido como o agente unificador dos eventos quânticos, conferindo à criação o seu mais estupendo sentido de unidade e imponderabilidade.
A alma ganhará substância e manifestar-se-á com irrefutável evidência ao concebível humano. E, uma vez admitida a sua completa imaterialidade, a imortalidade lhe será facilmente reconhecida, como quesito fundamental, para grande alívio de todos aqueles que acreditam sermos herdeiros da eternidade.
Uma nova Medicina para Um Novo Homem
Com a junção da física quântica ao espiritualismo, o homem será entendido não mais como um casual amontoado de órgãos, porém um domínio unitário de campos quânticos sutis produzidos e organizados pela consciência, estabelecendo-se a perfeita fusão de sua trindade consubstancial – matéria, energia e espírito. Assim, ele deixará de ser produto de suas moléculas, o pensamento não mais será uma mera secreção cerebral e o genoma, o determinante da construção orgânica. O homem, para grande proveito de si mesmo, far-se-á, em última análise, uma edificação da própria consciência. Novos modelos de saúde serão então suscitados para compreendê-lo e tratá-lo nessa inovadora perspectiva.
A nova física, seguramente, será convocada para a edificação dessa revolucionária medicina. E certamente ela validará muitos tratamentos até o momento inaceitáveis pela ciência médica contemporânea, como a homeopatia, a acupuntura e as curas espirituais. No campo da não-localidade, essas consentâneas porém menosprezadas práticas terapêuticas encontrarão os subsídios científicos que lhes faltavam para validá-las como genuínos recursos de saúde para o homem enfermo.
Igualmente novos recursos terapêuticos serão desenvolvidos, utilizando-se os mais avançados estudos e pesquisas no campo da ciência quântica. Recursos que se sustentarão sobretudo na orientação da consciência como a mais genuína ação curativa possível à unidade orgânica. E assim a medicina abandonará o exclusivo de drogas químicas como solução última para os males humanos.
Em apoio à medicina, ciência e religião voltarão a se unir, proporcionando ao homem o almejado bem-estar e o equilíbrio que ele sempre aspirou. (Leia mais sobre essa nova visão médica no artigo “Uma Nova Visão da Medicina”, neste site.)
Biologia Sagrada
Se no campo médico o paradigma quântico muito poderá auxiliar na visão unitária do ser humano, as ciências biológicas igualmente auferirão importantes benefícios com a nova compreensão da realidade. Uma vez comprovado que todo objeto físico é uma emanação de forças sutis, com muito mais propriedade assim também serão compreendidos os seres vivos. E do mesmo modo que o homem, estes deixarão de ser quiméricos amontoados de órgãos para se transformarem em processos vitais, dotados de uma consciência igualmente imortal. Isso modificará substancialmente a biologia, orientando as suas pesquisas na procura desse psiquismo ativo, pleno de intencionalidades, em ação na unidade animal.
Desse modo, facilmente se conceberá ser o espírito o campo abstrato que interage e carreia as formas biológicas, efetuando preconcebidos e criativos saltos evolutivos, segundo movimentos exatos, capazes de superar com eficiência todas as dificuldades do meio ambiente em que se expressa a vida. E assim, o reino do espírito implantar-se-á na biologia, sustentado pela imponderabilidade quântica, joeirando definitivamente a aridez com que o materialismo científico lhe conspurcou.
A vida, em qualquer de suas expressões, será entendida como um processo sublime, muito além da matéria. O homem, como nos tempos da fé, curvar-se-á diante de suas maravilhosas expressões, admirando as formas vivas como genuínas criações do espírito. E a biologia deixará de ser mero estudo de corpos para se fazer a ciência sagrada da vida.
Da Ciência à Teologia
Como terminante consequência desse neoespiritualismo quântico, um Criador e Seu reino estão a um passo de serem redescobertos pela razão humana e demonstrados como fatos científicos.
Pelas janelas da mecânica quântica, os físicos místicos já prenunciam que anão-localidade é não só o império da consciência fenomênica, mas igualmente a dimensão onde se expressaria uma Consciência máxima, fonte de todas as outras, cuja identidade coincide com a de um suposto Criador, segundo os mesmos atributos determinados pelas antigas teologias. Por isso, Deepak Chopra, famoso médico e escritor da atualidade, afirma: “Para além do espaço e do tempo, encontra-se a fonte das possibilidades infinitas, um florescimento de vida, verdade, inteligência e realidade que não poderá jamais ser reduzido. É a promessa dos antigos visionários, e ela se confirma hoje”.
E, de fato, torna-se lícito admitir que, se consciência humana existe, interfere e produz a realidade física, ela necessariamente advirá de alguma fonte abstrata comum e superior. Fonte facilmente identificada como potentia, a realidade supradimensional concebida por Heisenberg, onde impera, absoluta, a ordem implícita, preconizada por David Bohm. Seguramente, esse é o caminho dedutivo que muitos físicos quânticos estão percorrendo para se compreender as mais profundas razões filosóficas da vida e aceitar, inclusive, a existência de Deus e a imortalidade da consciência.
As grandes doutrinas religiosas da Terra sedimentaram conhecimentos que aguardam da ciência explicações convincentes. Julgados inúteis devaneios do fideísmo humano e abandonados como traste do pensamento pelo materialismo científico, começam agora a ser admitidos como retratos genuínos de uma realidade que transcende a matéria. O imponderável, constatado como objeto real das modernas pesquisas no infinitamente pequeno, mostra-se a cada dia mais próximo da dimensão abstrata do espírito, corroborando os enunciados teológicos de todos os tempos. Acredita-se, desse modo, que não tardará o dia em que a mecânica quântica irá acolher em suas avançadas teorias os corolários religiosos, compreendendo-os como parte da mesma realidade subjacente que sustenta o domínio físico.
Desse modo, o idealismo científico far-se-á o perfeito elo entre o racionalismo e a fé. E terminará por comprovar que potentia, o império superior da ordem implícita, a não-localidade, fora do tempo e do espaço e o vazio quântico, além do cone de relativismo que nos prende, são expressões que encontram perfeita correspondência com o nirvana dos budistas, omundo das ideias de Platão e o céu com que sonharam os primitivos cristãos.
Facilmente se elucidará que tudo que existe advém desse reino fundamental, cuja origem e organização somente poderão ser imputadas a um ingênito Criador. A dimensão em que respiramos será admitida como uma pálida e ilusória cópia dessa realidade maior, habilmente construída pela consciência, a fim de manifestar-se na realidade objetiva.
E assim religião e ciência, urdindo seus preceitos fundamentais, encontrar-se-ão no palco da imponderabilidade quântica, dando-se as mãos, em perfeita concórdia, na condução do homem às fronteiras do Infinito.
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Fonte: O Terapeuta Quântico, por   -  http://terapeutaquantico.blogspot.com.br/2014/09/ciencia-fisica-quantica-e.html?spref=fb